Funda-mentalizava-se a implementação do maior motor Francês no menor modelo da Citroën.
A optimização levou 3meses para transformar um C2 1.4 HDI num V6 3.0 até chegar ao salão Automóvel de Geneva em 2005.
A ideia de implementar grandes motores num pequeno corpo não é nova.
Toda a potencia deste novo conceito tem como base um motor V6 que equipa também o C5 e o 406, mas em especial o bloco do 406. Colocado numa posição central em vez dos bancos traseiros, submetendo o alongamento entre-eixos para 5cm. Com o avanço significativo do projecto, este tornou-se numa motivação.
Esteticamente, o C2 também cumpre os requisitos da Citroen, à imagem do S1600 no Campeonato Mundial de Rally, as cores são aplicadas de vermelho e braco mesmo sobre o motor.
As asas traseiras prolongam-se por 16cm, sobre o motor, uma abertura traseira de um bloco único de fácil manutenção, painéis em fibra de vibro (à excepção do capo e portas), e dupla saída de escapes. A carroçaria é pontuada por belas OZ.Racing de 18" dianteiras e 19" na traseira. Já o interior a Recaro realça o ar agressivo do desportivismo.
Já na fase de testes, alguns jornalistas tiveram o privilégio de o dirigir no aeródromo de Pontarlier. Numa breve abordagem ao projecto final, todos partilhavam as mesmas reacções, isto é, ágil, muito forte, flexível, espectacular caixa de velocidades e direcção pesada.
Factores que demonstram a rápida construção do carro «projectar e construir um V6 num C2» que em tão pouco tempo revelou uma bela conquista.